Houve uma época em que as pessoas tinham de ler um livro ou até fazer uma viagem para obter novos conhecimentos. Por muito tempo, os livros e as viagens foram considerados o “top” do acesso à informação. Não deixaram de sê-lo; mas, nos dias de hoje, os livros estão disponíveis nos inúmeros sites da internet e pode-se viajar sem sair da frente do micro: basta olhar os inúmeros posts de viagens virtuais e conhecer os lugares mais lindos do mundo inteiro!
Do sinal de fumaça à tecnologia dos e-mails, o homem vem estreitando relações de uma forma cada vez mais abrangente, utilizando os mais diversos canais de comunicação, e o principal deles tem sido a “WWW”– rede mundial de comunicação via computadores. MSN, SKYPE, VOIP, E-MAIL, SMS e as REDES SOCIAIS são algumas das contribuições da rede que, definitivamente, vieram influenciar a forma de comunicação da sociedade.
Poderia listar aqui inúmeras vantagens e facilidades advindas do acesso à internet. Isso é fato e pesquisas estão aí, em todas as revistas de informação e fruto do estudo de cientistas da área de tecnologia, para comprovar seu efeito positivo. Contudo, o que me “assusta” ainda e que venho questionar é: até onde as pessoas querem chegar imersas nas REDES SOCIAIS? Há de fato a necessidade de estarmos conectados no ORKUT, TWITTER, FACEBOOK, LINKEDIN e tantas outras? Percebo uma verdadeira exposição de vidas privadas, com tantos detalhes de informações pessoais (inclusive e principalmente fotografias), que mais me parece “vitrines de shopping centers”...
Tenho meu perfil, discreto, no Facebook; consegui excluir meu perfil do Orkut (quase não acreditei, ufa!) e desenvolvo hoje um blog voltado para a língua portuguesa. Acredito que faltam limites à grande maioria dos que têm seu perfil nas redes mais "badaladas". A exposição da vida pessoal, deixando rastros o tempo todo, a cada nova postagem ou comentário, não deve ser ignorada em um mundo de “hackers”, onde tais informações podem se transformar em “ouro”. Portanto, todo cuidado é pouco!
O vídeo a seguir ilustra parte da minha “preocupação”... Apesar da tradução não estar muito fiel, é muito interessante!
Bom sábado a todos,
Cláudia.
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