domingo, 30 de outubro de 2011

"Drummond: Para sempre ser lembrado!"

Lançamentos lembram Drummond em 2012
Livros de poemas e crônicas do autor serão relançados no próximo ano

PRISCILA BRITO
Publicado no Pampulha em 29/10/2011

O próximo dia 31,  data de aniversário de Carlos Drummond de Andrade, deve ser apenas o primeiro de muitos dias de comemoração em torno de sua obra. Homenagens e novidades no mercado editorial vão tornar o itabirano figura recorrente, principalmente em 2012, ano em que se completam 110 anos de seu nascimento e 25 anos de sua morte.
O pontapé vem com o "Dia D", iniciativa do Instituto Moreira Salles (IMS) que pretende tornar o dia de nascimento de Drummond uma data dedicada à celebração e difusão de sua obra, semelhante ao que ocorre com o irlandês James Joyce, cuja obra é lembrada no mundo, todos os anos, em 16 de junho, no dia batizado de "Bloomsday". "A ideia é que seja uma coisa festiva, que as pessoas façam por conta própria e se apropriem. A gente espera que, nos próximos anos, ninguém nem se lembre que tem a ver com o IMS", deseja um dos curadores, Flávio Moura.
Belo Horizonte, Itabira, Rio de Janeiro, Paraty, São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Lisboa, em Portugal, vão ter saraus, debates, peças de teatro e filmes relacionados a Drummond, em programação de iniciativa do IMS e de parceiros que aderiram à ideia. No site diadrummond.com.br, que concentra informações sobre a iniciativa, serão postados vídeos de personalidades e anônimos declamando poemas do mineiro. Conforme a repercussão do evento, no ano que vem o número de cidades com programação pode aumentar, promete Flávio.
Apesar da coincidência, o "Dia D" não foi motivado pelas datas relativas ao poeta no próximo ano. "O IMS guarda um acervo do Drummond, então é um bom ponto de partida para que a gente tenha maior envolvimento com ele, que está entre os maiores poetas brasileiros do século", esclarece. O acervo, de posse do instituto desde fevereiro, está sendo inventariado, mas já rendeu um livro e pode dar outros frutos. Cogita-se, por exemplo, fazer uma exposição das caricaturas de autoria do mineiro.
Até o fim deste ano, pelo menos quatro livros serão lançados, somando-se aos já editados nos últimos meses. A partir de março de 2012, sua obra será relançada, aos poucos, pela Cia. das Letras, editora que passa a cuidar dos escritos do poeta, que ficaram mais de 20 anos sob os cuidados da Record. "Os 25 poemas da Triste Alegria", primeiro livro de Drummond, inédito e renegado pelo poeta, também pode ganhar uma edição pela Cosac Naify, mas ainda não há previsão de lançamento. Em julho, o itabirano será o homenageado da décima edição da Feira Literária de Paraty (Flip).


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Feriados chegando...Quem sabe fazer uma viagem? A cronista Danuza Leão fala sobre os prazeres de passear pelo mundo.

Boa viagem, por Danuza Leão
Uma viagem é a melhor coisa do mundo; e decidir para onde se vai é quase tão bom quanto viajar. Já passou o tempo em que se ia a vários lugares, pois os aeroportos - e não só os daqui - andam tão cheios, tão sem glamour, que duas cidades está mais do que bom. Leve pouquíssima coisa. Um jeans no corpo, uma calça preta na mala, três blusas, um blazer e só - ou você acha que não vai comprar nada? E não se desespere quando, no aeroporto, ao passar pela polícia, jogarem fora a sua tesourinha e o seu xampu; sofrer por uma tesourinha, nem pensar. Dê uma volta no free shop, compre uns chocolates suíços e um potinho de caviar de 50 gramas para comer no avião e se sentir a mulher mais feliz do mundo. E não se preocupe: seus filhos vão ficar ótimos, pai é pra isso, é hora de só pensar em você. Durante o vôo, aproveite para passar a limpo seu caderninho de telefones e anotar na agenda aquelas coisas importantíssimas que você não pode deixar de fazer (ou comprar) na viagem. Quando tiver terminado seu dever de casa, tome um bom comprimido para só acordar quando estiver descendo em Paris; porque é claro que é para lá que você está indo - ou não?


Largue suas malas no quarto do hotel, sem nem abrir, retoque a maquiagem e vá correndo para a rua fazer o reconhecimento do quartier. Não seja ansiosa, não compre nada nesse dia. É hora de ver as vitrines, os preços e, na manhã seguinte, vai estar tudo lá, esperando você. Sente-se num café e peça um copo de champanhe; um copo, não uma taça, como falam por aqui, e vou explicar por quê. A taça tinha uma haste longa e o lugar onde ficava a bebida tinha a boca larga. Elas ainda existem em certas cristaleiras, heranças de nossas avós, mas foram trocadas pelas flûtes, aqueles copos longos e fininhos, para que o champanhe conserve sua temperatura. Mas ninguém vai pedir num café de Paris uma flûte de champanhe, até porque eles não têm. Então, pede-se um copo - e para o vinho também. Custa pouco mais do que uma água mineral. No segundo copo, o mundo já estará em harmonia total, e você só olhando ele passar, feliz, esquecida de qualquer problema. Preste atenção nas mulheres, como elas se vestem, como se penteiam, e nos homens, pois, mesmo não sendo todos lindos, têm um charme, uma elegância, que ai, meu Deus... Depois de ter curtido bem a sua tarde, pense em onde vai jantar. São muitas as opções, e todos os restaurantes têm o menu com os preços afixado do lado de fora. Assim, você pode escolher qual deles tem o prato de que mais gosta. Conselho: nunca entre num restaurante vazio. Se estão vazios, é porque não são bons.
Durante toda a viagem, elimine dos seus pensamentos a palavra dieta. Coma a entrada, o prato principal e a sobremesa - por que não? -, tome seu vinho e, quando chegar de volta ao hotel, vai estar morta de cansaço e um pouquinho tonta, o que é ótimo.
Na hora do quesito compras, você vai sofrer, querendo levar tudo, porque mulher é assim, e não vamos mudar nunca. Para isso existem os cartões de crédito, às vezes até um marido.
O tempo vai passar rápido, mais do que se gostaria, e uma hora você vai ter que voltar à realidade, mas não fique triste. Tenha a certeza inabalável de que vai voltar, de que a próxima viagem vai ser ainda melhor do que a primeira e, quem sabe, mais cedo do que você pensa.
E um detalhe importante: viajar com uma amiga é bom, mas viajar sozinha é melhor ainda. Não ter que esperar que ela decida se compra uma bota ou uma sandália rasteira e, sobretudo, não ter que negociar que museu vão ver ou onde vão almoçar ou jantar é a melhor coisa do mundo. Vá sozinha, sem medo algum. Afinal, existe melhor companhia do que a sua?
Danuza Leão é cronista, autora de vários livros, entre os quais Na Sala com Danuza 2 (ARX) e Quase Tudo (Cia. das Letras)








terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fale bem, mas não atropele a gramática!

Você fala: "Fazem três anos" ou "Faz três anos"; “Haja visto” ou “Haja vista”?

Pois é, deslizes primários como esses podem jogar por terra até mesmo uma carreira profissional, dependendo do contexto. Não é exagero não. Comunicar-se bem subentende “usar corretamente a norma culta ao falar”. Se ainda não está seguro, vale a pena dar uma olhada em algumas questões gramaticais que podem ser aperfeiçoadas. Na dúvida, recorra sempre à gramática, ou se tiver uma professora “para assuntos portuguesísticos”, tanto melhor: “a repetição leva à perfeição” – não se cansa de falar a minha professora!


É que o português mudou. E, senão a mais difícil no conjunto de matérias a estudar para qualquer exame que seja, é tão complexa, difícil e desafiante quanto qualquer uma delas. Mas pode uma matéria normativa mudar? Pelo menos é o que estou vivenciando, agora, a cada dia de aula no cursinho... Foi-se o tempo em que aprendi que “sujeito é quem realiza a ação” – mas e o o sujeito passivo? – e que verbo é transitivo direto, ou indireto, ou intransitivo” – mas e o tal “verbo transitivo circunstancial”? E por aí vai...

Desde que criei o Bloguesa, procuro ficar bastante atenta ao escrever e postar os textos, mesmo quando não são de minha autoria. É muito difícil escrever um texto sem dar pelo menos uma escorregadela. De vez em quando, escapa uma daquelas bem caprichadas. E é fatal: os deslizes quase nunca passam despercebidos. Tenho alguns dois ou três leitore(a)s que são minha salvação e sempre me alertam para as danadas das incorreções.

Entretanto, vou deixar a preocupação gramatical com textos escritos para os meus amigos e professores de português e perambular por uma outra praia: a importância das regras gramaticais na comunicação oral.

Você poderia questionar: mas as regras gramaticais não são as mesmas para falar e para escrever? Sim. E não. Citando o professor Pasquale, a comparação que ele faz da língua com as roupas do nosso armário é ótima para esclarecer a importância da adequação da nossa linguagem.
 Temos roupas diferentes para as mais diversas ocasiões, e usamos uma ou outra dependendo da circunstância. 

Com a língua não é diferente. Se tivermos de apresentar um projeto acadêmico, a linguagem deverá ser própria para a academia. Se fizermos uma exposição na empresa, os termos do mundo corporativo serão os mais apropriados. Se estivermos conversando com um grupo de amigos, a comunicação solta, do cotidiano, sem muita preocupação com acertos ou desvios gramaticais é a mais indicada.

Podemos ter o mesmo raciocínio também quando nos referimos à gramática para a comunicação escrita e para a oral. Se cometermos um ou outro pecado lingüístico na comunicação falada, provavelmente não seremos cortados da lista dos amigos. Entretanto, um deslize na comunicação escrita não será visto com a mesma benevolência, já que houve condições para ler, reler e providenciar as correções.

Mesmo assim, descuidos grosseiros na comunicação oral podem ser um desastre para a imagem e a reputação de uma pessoa. É um sinal evidente da sua falta de formação e de preparo. Uma indicação explícita de que houve uma lacuna no seu processo de educação.

Há quem pense de forma diferente. Julgam que essa preocupação não passa de “perfumaria”. Não concordo. Ao longo dos anos, tenho notado, por exemplo, que o nervosismo, a pressão de estar diante do público, a ansiedade são fatores que tiram a tranqüilidade e podem predispor ao erro.

Tudo isso posto, vamos voltar  aos deslizes gramaticais mais freqüentes na comunicação oral. Os que citei lá no comecinho. Como são incorreções muito evidentes e facilmente identificadas, não custa nada fazer uma reavaliação para constatar se não andamos cometendo alguns deles... Vamos ver?

1. "Fazem muitos anos" que este erro ocupa o primeiro lugar no pódio.
Não é conveniente, por exemplo, dizer "fazem três anos, fazem muitos anos".

A explicação para essa questão gramatical é simples. Quando o verbo "fazer" se refere a tempo ou indica fenômenos da natureza deve permanecer na terceira pessoa do singular, porque é impessoal, não tem sujeito e, por isso, não pode ser flexionado.
 

Portanto, mais apropriado seria dizer: Faz três anos que ocupo o cargo de diretor na empresa. Faz oito meses que parei de fumar.

A mesma regra pode ser aplicada para o verbo haver quando usado no sentido de existir. Por exemplo: Havia manchas em todas as roupas, e não "haviam manchas em todas as roupas". Houve comentários favoráveis à proposta, e não "houveram".

2. A segunda posição no pódio vai para "haja visto".
Hoje pude constatar com uma colega do cursinho e classificar como segundo deslize gramatical de maior incidência na comunicação oral: o uso de "haja visto" no lugar de "haja vista".

A expressão haja vista não varia, pois sua formação ocorre com a terceira pessoa do imperativo do verbo haver acrescida de vista, um substantivo feminino. Exemplo: Haja vista as notícias de corrupção estampadas nos jornais.
O grande mestre Celso Pedro Luft considera haja vista uma expressão estereotipada, inanalisável, um espécie de “fóssil morfossintático”, que deve ser classificada entre aquelas expressões de exemplificação ou explicação do tipo isto é, a saber, por exemplo. Como acontece com todas essas estruturas cristalizadas, a tendência é deixá-la imóvel, sem flexão: haja vista, e pronto.

Segundo a gramática, há cinco maneiras de se usar essa expressão: 
1) Haja vista + substantivo singular, sem a prep. a; Ex. Haja vista o acontecimento. 
2) Haja vista + substantivo singular, com a prep. a; Ex. Haja vista ao acontecimento. 
3) Haja vista + substantivo plural, sem a prep. a; Ex. Haja vista os acontecimentos. 
4) Hajam vista + substantivo plural, sem a prep. a; Ex. Hajam vista os acontecimentos. 
5) Haja vista + substantivo plural, com a prep. a. Ex. Haja vista aos acontecimentos. 

Como você pode notar, "haja visto" NUNCA deve ser usado, pois é considerado erro de acordo com a gramática normativa.

Espero ter ajudado e que salvemos a língua portuguesa!

domingo, 23 de outubro de 2011

“Hoje é dia de rock, bebê!”
Livia Valim e Paulo Alves, especial para o iG 
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"Hoje é dia de rock, bebê!”, Christiane Torloni pode não ter ficado muito feliz com a repercussão de seu momento de descontração, mas certamente terá que lidar com a expressão por um bom tempo. Isso porque a frase, e mais especificamente ainda o termo “bebê”, usado por Tereza Cristina, personagem de Torloni na novela “Fina Estampa”, da Rede Globo, entrou para o hall dos bordões que caíram no gosto popular.
Aparentemente embriagada, o que foi prontamente negado por sua assessoria de imprensa, a atriz deu uma entrevista confusa ao canal Multishow, durante o Rock In Rio 2011, e cunhou a fatídica frase que teria, inclusive, derrubado um possível convite da Organização das Nações Unidas (ONU) para a atriz divulgar, em 2012, o evento Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. 

Alheia à polêmica, a estudante de publicidade Tâmara Salazar, 20, conta que o bordão foi incorporado à sua rotina. “Estava assistindo a entrevista ao vivo e achei muito engraçado. Hoje é impossível eu passar um fim de semana sem usar a frase. Pode ser para o dia do rock mesmo ou qualquer outra variação. Só o ‘bebê’ no final que é indispensável.”


O berço dos bordões
"Bebê" entra para o hall dos bordões que caíram no gosto popular.
Não existe explicação simples pra entender porque algumas frases viram bordões e outras não. E também não há apenas um meio de se criar novas expressões.

 “Não é uma Brastemp”, por exemplo, considerado case publicitário muito bem-sucedido, colocou a marca na boca do povo. “Se a frase for simples e direta e inserir um componente que traga uma emoção junto, uma coisa agradável e criativa, ela tem grandes chances de se tornar um bordão. Humor também ajuda bastante”, explica o diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada (INAp), Jairo Mancilha.
Apesar de alguns exemplos publicitários, as novelas continuam sendo o principal berço dos bordões. Uma frase que cai no gosto das pessoas populariza o personagem e o ator que o interpreta. Já faz 26 anos que a novela “Roque Santeiro” foi ao ar e o “Tô certo ou tô errado?” de Sinhozinho Malta, feito por Lima Duarte, ainda é lembrado.
A novela “O Clone” (2001), reprisada recentemente, é uma das campeãs na criação de bordões que as pessoas incorporaram ao seu dia a dia. Inspiradas na cultura árabe, as expressões “inshalá”, “arder no mármore do inferno” e “jogar ao vento” tomaram as ruas. E não foram só essas. Ainda teve “cada mergulho é um flash”, falada pela personagem de Mara Manzan, “bom te ver”, usada por Eri Johnson, e “não é brinquedo, não!”, dita por Dona Jura, interpretada pela atriz Solange Couto.
O carisma e a força do personagem de quem usa a frase é outro ponto que ajuda a criar um bordão. “Se os personagens não forem interessantes, engraçados, ou não despertarem a simpatia do público, ou se o ator não for dos melhores, o bordão não fará sucesso”, garante o linguista da Universidade de Brasília Marcos Bagno.

Em tempos de cultura de internet, nem sempre a fama é que leva ao bordão, mas muitas vezes é o bordão que leva à fama. Existe uma lista extensa de expressões que são muito conhecidas por quem é usuário da web. Apesar de a internet ajudar muito a difundir bordões com grande rapidez, eles são mais efêmeros do que os criados pelas novelas, que passam meses no ar. “Os bordões têm sua vida útil limitada pela vida útil de sua fonte. Ao contrário dos provérbios e ditados tradicionais, que se preservam graças à literatura e à memória coletiva e são passados de uma geração para outra, os bordões não têm uma mensagem, uma lição de vida a transmitir. São apenas frases de efeito que, normalmente, perdem sua força com o tempo”, explica Bagno.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sexta poética...

Profundamente
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes
Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?

— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.

*
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?

— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.


Texto extraído do livro "Antologia Poética - Manuel Bandeira", Editora Nova Fronteira – Rio de Janeiro, 2001.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vamos recapitular? O assunto é: CONCORDÂNCIA NOMINAL.

Concordância nominal é o princípio sintático segundo o qual os adjetivos, pronomes, artigos e numerais concordam em gênero e número com os substantivos a que se referem. 
( CEGALLA, Domingos Paschoal )


A concordância nominal pode se dar entre:
1- o adjetivo, como adjunto adnominal, com o substantivo;
2- o adjetivo, como predicativo, com o sujeito;
3- o adjetivo, como predicativo, com o objeto direto ou indireto;
4- o particípio, na voz passiva, com o sujeito passivo;
5- o pronome com o substantivo a que se refere.


OBS: outros casos de concordância nominal são tratados como "especiais", portanto veremos depois, à medida que forem aparecendo. Abaixo, um vídeo com a professora Raquel, sintetizando de forma clara e objetiva o nosso assunto!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Enem 2011 - A reta final!

Dez tópicos essenciais para se preparar para o Enem

Os 5,4 milhões de inscritos para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) estão na  reta final para as provas que acontecerão nos próximos dias 22 e 23 de outubro. Auxiliando na contagem regressiva, desenvolvi aqui uma lista com 10 ações que acredito devem ser observadas criteriosamente por todos os candidato até lá.

1 – Revisões
A melhor forma de “estar afinado com o exame” e esclarecer suas últimas dúvidas é dar uma analisada nas provas dos anos anteriores. Com elas, o candidato se habitua com a linguagem usada nos enunciados e alternativas e ao mesmo tempo elucida alguma dúvida que ainda persiste sobre o exame. Nos links abaixo os exames para baixar:
Prova não aplicada em 2009 - 1º dia 2º dia
Enem 2009 - 1º dia, 2º dia
Enem 2010 - 1º dia, 2º dia
Enem 2010 substituto - 1º dia, 2º dia

2 – Respostas comentadas
Ao procurar as respostas corretas para as questões, o candidato deve aproveitar para aprender o que não sabia, entender porque aquela alternativa é a correta. Em vez de conferir apenas o gabarito, procure uma
 correção comentada, como a feita no ano passado pelo iG.

3 – Regras e conteúdos
O
 edital do Enem com todas as obrigações e materiais que podem ser levados no dia, deve ser lido mais uma vez e cuidadosamente. Além de explicar as regras do exame, ele contém a Matriz de Referência ,usada desde 2009, com todos os conteúdos que podem ser cobrados na prova.

4 – Exemplos de aplicação das competências
Em alguns casos, é difícil imaginar o contexto em que determinados conteúdos podem ser exigidos em questões de múltipla escolha. O colunista do
iG, Mateus Prado, tem dedicado as últimas semanas a dar exemplos práticos e explicar como cada uma das habilidades requeridas é cobrada na prova. Se for o caso, reveja.

5 - Enfrentar o que não sabe
Ao contrário de vestibulares, com uma segunda fase em que os conhecimentos mais voltados à carreira pretendida terão maior valor na última etapa, o Enem é uma prova única e genérica. Portanto, em vez de se aprofundar na área que tem mais afinidade, o candidato tem maior possibilidade de melhorar sua nota se tiver algum conhecimento em todas as áreas. Além disso, as questões não costumam exigir profundidade e fórmulas complicadas e simples aproximações com alguns temas podem ser suficientes para encontrar as alternativas corretas em determinadas perguntas. Por isso, encare o desafio com confiança, você se preparou, então agora é ter “cabeça fria”. 

6 - Reforço de conteúdos 
Não é hora de repassar conteúdos já vistos. Concentre esforços apenas em conteúdos com dificuldade e que ainda dê tempo de aprender, sem “desesperar”. Se está no cursinho, aproveite as monitorias, esclarecendo dúvidas específicas, ou assistindo aulas com aquelas “últimas dicas preciosas”.

7 - Revisar as atualidades 
Acompanhar as notícias da semana nos telejornais ou “revista Veja”, por exemplo, principalmente as relacionadas com meio ambiente e situações sociais, pode ajudar a melhorar a análise critica e a interpretar o exame. Não se trata de ler todas as notícias ou decorar dados, mas não ser pego de surpresa por assuntos que “estão fresquinhos” e podem ser úteis na redação, por exemplo.
 Veja dicas de especialistas aqui.

8 - Fazer redações como teste  
Simular textos ajuda a treinar a argumentação e a exercitar a escrita à mão sem a ajuda do corretor ortográfico e gramatical que os programas de computador oferecem. Faça um treino final, antecipando um tema que possa ser explorado - dilemas éticos ou políticos que foram assunto dos noticiários durante o ano; quem sabe?

9 - Visitar o local antes
Se você não conhece o lugar onde vai fazer a prova, não arrisque! A visita antecipada ao local ajuda a prever a margem de erro de tempo por conta de falhas nos meios de transporte e evita o desgaste de chegar várias horas antes e iniciar a prova estressado por ficar mal acomodado do lado de fora de alguma escola.
 

10 - Resistência
O Enem é considerado uma prova de resistência. As questões, embora consideradas mais fáceis que os vestibulares do ponto de vista dos conteúdos, têm enunciados longo e os dois dias de provas são consecutivos. Exercícios físicos ajudam nos meses anteriores - ajudam o corpo e a cabeça a aguentar. Treinar responder maratonas de perguntas com antecedência também pode ser uma estratégia. Mas, atenção! Evite qualquer “maratona” na semana que antecede ao teste. O recado já foi dado, e o tempo que tinha para aprender já foi bem utilizado, agora descanse. O recomendado é relaxar e não pegar nos livros no dia que antecede as provas. Confira apenas o material, documentos necessários, durma uma boa noite de sono, e SUCESSO!!! 

domingo, 16 de outubro de 2011

Mensagem de Domingo - Esta vai para as minhas queridas "amigas e leitoras", "imperfeitas", MULHERES!!!

Vocabulário Feminino

Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas:
descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.

Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.

E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala.

Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.

Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir,c ontar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, esta sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Brad Pitt ... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça.

E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

Por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo,a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Leila Ferreira


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sexta, mais profética, menos poética...

“Normose”

O ser humano está sofrendo de uma nova doença - “Normose”- a doença de “ser normal”. Todo mundo quer se enquadrar em algum padrão, só que os padrões propagados, e que estão em voga, não são assim exatamente fáceis de se alcançar.

O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável e bem sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema, tem um ótimo emprego e tem comportamento exemplar, em qualquer tempo e lugar.

Quem não se “normaliza”, ou seja, não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo! A angústia de não ser o que os outros esperam de você gera depressões, bulimias, síndromes do pânico, fobias sociais e outras manifestações – menores ou maiores – de não enquadramento.

A pergunta que faço é: “Quem espera o quê de nós? “
Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Na verdade, eles não existem! Nenhum João, José ou Maria bate à sua porta, exigindo que você seja “assim ou assado”.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha “força” através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que nos obrigue a ser do mesmo jeito que TODOS, seja lá quem for TODOS.

O melhor, acredito, é se preocupar em ser VOCÊ MESMO e não se sucumbir à “normose”-  ela não é brincadeira! A “nova doença” estimula a inveja, a auto-depreciação, a insatisfação e a ânsia de querer o que não se precisa...
Afinal, você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Certamente não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias ou supérfluas; um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira. Você vai perceber que não são as que seguem todas as regras,“bovinamente”, mas, sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e amadureceram, arcando com os riscos de viver uma vida autêntica, a seu modo. Criaram o seu “normal”e  jogaram  fora a fórmula – não patentearam, não passaram adiante – porque, simplesmente, não é preciso viver de fórmula!

O “normal” de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. Isso é fraude e uma vida fraudulenta faz sofrer demais... Eu tenho me simpatizado cada vez mais com gente que luta para superar obstáculos mentais e emocionais, e para viver de forma mais simples e sincera! Para mim, estes são os verdadeiros “normais”, porque não conseguem sustentar “máscaras”ou simular situações: se parecem sofrer é porque estão sofrendo, de verdade, e se estão sorrindo, é porque a alma lhes foi iluminada.

Ser feliz é ser você mesmo, sofrendo ou sorrindo! O que eu diria de freqüentar um terapeuta ou psicólogo? Excelente ideia. Enquanto você se expõe, na medida em que busca “elaborar”ou “digerir” melhor todas as questões  advindas dos reveses, ou surpresas da vida, tanto melhor que essa exposição seja feita no lugar certo, e com alguém que se especializou exatamente em “ouvir” e “aconselhar”... De uma coisa eu tenho certeza: você estaria se protegendo e fortalecendo mais, dando um chega pra lá à “normose”!
                                                                                              Por Cau Fagundes

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Outubro, 13, primavera... Hoje é dia de Alegria......


Uma das grandes bênçãos da vida é a experiência que os anos vividos nos concedem.

Aniversariar é uma das oportunidades que temos de avaliar e somar tudo que nos foi possível aprender com os anos... Certamente, crescemos!
Os sintomas da felicidade se traduzem, hoje, no otimismo, na fé, na esperança que tenho por querer ser melhor a cada dia. Querer é poder!

Continuar firme pelos caminhos da justiça e das verdades...
Seguir trilhando cada dia, experienciando a vida, colhendo dela o que for de proveitoso, produtivo, permanente; viver até que eu possa vislumbrar a realização de meus maiores sonhos...

Agradeço a Deus cada dia vivido até aqui e rogo a ELE que me ilumine e me dê saúde e lucidez, enquanto eu merecer a graça de estar nesta vida.

Cláudia Fagundes.


Feliz Aniversário!

Ontem passado. 
Amanhã futuro.
 
Hoje agora.
 

Ontem foi.
 
Amanhã será.
 
Hoje é.
 

Ontem experiência adquirida.
 
Amanhã lutas novas.
 
Hoje, porém, é a nossa hora de
 
fazer e de construir.
Trecho do poema do Espírito Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

" Curiosidades etimológicas "

Etimologia é o estudo da origem das palavras. É um assunto sempre interessante e ao mesmo tempo polêmico. Frequentemente, a versão sobre a origem de uma palavra ou de uma expressão é desmentida ou contestada.
O caso mais famoso é o da palavra FORRÓ. Para alguns, é corruptela da expressão inglesa for all (= para todos); para a maioria, entretanto, é uma redução de FORROBODÓ (= festança). Embora a primeira versão faça mais sucesso em sala de aula, a verdadeira é a segunda. Além de ser a tese que encontramos no conceituado “Dicionário do folclore brasileiro” de Câmara Cascudo, é o que está registrado nos dicionários Aurélio, Michaelis, etc.
Apesar das discussões, acho um assunto muito legal. Vamos, então, a alguns casos curiosos.
Ø Você sabia que alguns substantivos comuns vêm de antropônimos? (=nomes de pessoa):
ABREUGRAFIA = método inventado pelo cientista brasileiro Manuel de Abreu, para registrar fotograficamente a imagem obtida na radioscopia. É usado no diagnóstico da tuberculose e de outras doenças pulmonares. A palavra ABREUGRAFIA, portanto, é formada por ABREU (=sobrenome do médico) e GRAFIA (=raiz de origem grega que significa “escrita, descrição”).
DALTONISMO = vem do sobrenome de John Dalton, químico e físico inglês, que descobriu o problema visual: a incapacidade de distinguir cores,  principalmente o verde e o vermelho. O curioso é que o próprio cientista era daltônico. Sua descoberta é fruto da observação de si mesmo.
SANDUÍCHE = vem do inglês Sandwich, mais precisamente do conde de Sandwich, nobre inglês que amava jogar e comer. Para não abandonar a mesa de jogo, o conde levava seus “lanchinhos”, provavelmente fatias de pão intercaladas com presunto, queijo, carne…
PINEL = vem do sobrenome do médico Philippe Pinel. PINEL se tornou o nome de um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro e, hoje, é sinônimo de “louco, maluco, adoidado, desequilibrado mental”.
LARÁPIO = vem da assinatura de um corrupto pretor romano L.A.R. Appius (Lucius Antonius Rufus Appius), que vendia sentenças favoráveis a quem pagava mais. LARÁPIO, portanto, vem de larapius e hoje é sinônimo de “ladrão”.
JULHO = vem do latim Julius. É uma homenagem ao imperador romano Caius Julius Caesar.
Ø Vamos analisar aqui mais algumas curiosidades semânticas. Embora seja um assunto polêmico, é sempre interessante observar, por exemplo, a transformação das palavras.
Já li certa vez, um professor defendendo o uso da palavra MEDÍOCRE no sentido de “estar na média”, ou seja, devido à sua origem, “um desempenho medíocreseria um “desempenho médio, dentro da média”.
Discordo, porque a palavra MEDÍOCRE apresenta uma carga negativa, pejorativa. Um “desempenho medíocre” é um “desempenho abaixo da média, fraco, ridículo”.
Não quero mostrar aqui um caso de desrespeito à etimologia, ao sentido original das palavras. Só acho que devemos estar atentos às transformações. Além da significação etimológica, há aquela do dia a dia. O sentido das palavras e expressões, muitas vezes, é definido pelo uso cotidiano. Isso pode provocar ambiguidades (=duplo sentido) ou até o uso de palavras com significado oposto ao original.
Outro exemplo interessante é o caso da palavra FORMIDÁVEL. A sua raiz latina significa “medo, terror, pavor”. Assim sendo, “um dia formidável” seria um dia “terrível, pavoroso”. Claro que ningém dá essa interpretação. Hoje, sem dúvida, “um dia FORMIDÁVEL” é um dia “maravilhoso”. Temos aqui um exemplo de palavra que perdeu o seu sentido original e hoje apresenta um significado quase oposto.
Ø Aproveitando o assunto, tenho cinco perguntinhas. Você não precisa responder. Basta pensar sobre o assunto.
1) Você está recebendo o seu SALÁRIO em sal?
2) A sua SECRETÁRIA é do tipo que guarda segredos?
3) Se o estudante é quem estuda, que faz um TRATANTE?
4) O seu RIVAL vive nas margens de que rio?
5) Você já viu algum FAMIGERADO de boa fama?
Por fim, quero deixar aqui um abraço CORDIAL. Você sabia que um abraço CORDIAL é “um abraço DE CORAÇÃO”? Vem do latim. Daí o famoso “saber de cor“, ou seja, “saber de coração”, e não “de cabeça”. Cabeça, em latim, era caput, por isso DECAPITAR, CAPUZ, CAPITAL, CAPITÃO… E é bom lembrar que cardio de CARDIOLOGIA também significa coração, mas vem do grego.
Bom, agora, estou indo EMBORA. Só não sei se estou indo EM BOA HORA...
Em tempo: Dedico esta postagem à minha seguidora fiel e amiga querida, Aninha: que você possa descomplicar um pouco a questão da "origem das palavras". Beijos!!!