O casamento é permanente, o namoro é provisório...
O amor é permanente, a paixão é provisória...
Uma profissão é permanente, um emprego é provisório...
Um endereço é permanente, uma estada é provisória...
A arte é permanente, a tendência é provisória...
De acordo? Nem eu!!!
Um casamento que durou 20 anos foi provisório. Vejam só, 20 anos, uma vida, mas acabou. Durante os 20 anos que perdurou eu poderia pensar que seria eterno, mas, a partir do momento que se findou, é passado, aconteceu durante algum tempo, foi provisório: é interessantíssimo perceber nessa “análise pontual” como os modos dos verbos são definidores do tempo das coisas, do dia-a-dia...
O amor é permanente, a paixão é provisória...
Uma profissão é permanente, um emprego é provisório...
Um endereço é permanente, uma estada é provisória...
A arte é permanente, a tendência é provisória...
De acordo? Nem eu!!!
Um casamento que durou 20 anos foi provisório. Vejam só, 20 anos, uma vida, mas acabou. Durante os 20 anos que perdurou eu poderia pensar que seria eterno, mas, a partir do momento que se findou, é passado, aconteceu durante algum tempo, foi provisório: é interessantíssimo perceber nessa “análise pontual” como os modos dos verbos são definidores do tempo das coisas, do dia-a-dia...
“Não somos repetições de nós mesmos; a cada instante somos surpreendidos por novos pensamentos que nos chegam através da leitura, do cinema, da meditação. O que eu fui ontem, anteontem, já é memória. Escada vencida degrau por degrau, mas o que eu sou neste momento é o que conta, minhas decisões valem pra agora, hoje é o meu dia, nenhum outro.
Um endereço não é pra sempre, uma profissão pode ser jogada pela janela, a amizade é fortíssima até encontrar uma desilusão ainda mais forte, a arte passa por ciclos; e se tudo isso é soberano e tem valor supremo, é porque hoje acreditamos nisso, hoje somos superiores ao passado e ao futuro, agora é que nossa crença se estabiliza, a necessidade se manifesta, a vontade se impõe – até que o tempo vire.
Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível. Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio: tudo é provisório, inclusive nós.”
(Martha Medeiros com adaptações de Cláudia Fagundes)
Um endereço não é pra sempre, uma profissão pode ser jogada pela janela, a amizade é fortíssima até encontrar uma desilusão ainda mais forte, a arte passa por ciclos; e se tudo isso é soberano e tem valor supremo, é porque hoje acreditamos nisso, hoje somos superiores ao passado e ao futuro, agora é que nossa crença se estabiliza, a necessidade se manifesta, a vontade se impõe – até que o tempo vire.
Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível. Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio: tudo é provisório, inclusive nós.”
(Martha Medeiros com adaptações de Cláudia Fagundes)
0 comentários:
Postar um comentário